Ansiedade, depressão e medo na Pandemia? Como a Inteligência Emocional pode te ajudar a lidar com situações adversas.

 In Meta inteligência Emocional

Você vem sentindo ansiedade, depressão e medo na Pandemia? Então saiba como desenvolver sua Inteligência Emocional pode te ajudar a lidar com essas e outras situações adversas.

Por Pedro Cordier

A Pandemia tem causado, despertado ou agravado diversos problemas emocionais em uma grande parcela da população: das pessoas mais fortes às mais frágeis, das mais sensíveis às mais céticas, das mais extrovertidas às mais caladas.

Todo esse tempo de isolamento social vem propiciando o surgimento ( e/ou agravamento ) de sintomas como stress pós-traumático, sintomas depressivos, sentimentos de tristeza, ansiedade, medo…

Esse cenário não previsto e altamente impreciso quanto ao seu término, me faz ter a sensação que estamos participando, de forma involuntária, de um dos “maiores experimentos psicólogos” da história da humanidade.

O recolhimento diminuiu, drasticamente, o acesso aos amigos e familiares, criando ou potencializando sentimentos de solidão, desamparo, pessimismo, o que pode potencializar a depressão.

Além disso, a preocupação com fatores econômicos como dinheiro, emprego e a falta de estabilidade, tem levado as pessoas ao estresse, experienciando estados de medo, insegurança e ansiedade.

Estamos passando muito mais tempo sozinhos, convivendo e potencializando pensamentos, sentimentos e atitudes, que nem sequer temos consciência da sua existência e de suas interferências em nossas vidas…

Por isso a importância da auto-observação, da autopercepção…

Por mais que todos sejamos “cobaias” nesse momento e estejamos vivenciando todos esses problemas, é importante que ampliemos a nossa consciência para conseguirmos nos dissociar do que está acontecendo e conseguir enxergar os efeitos que cada dia em isolamento vem causando em nós, no outro, nos nossos grupos de amigos, na nossa família.

Diante dessa grande transformação pela qual estamos passando ( e isso é um fato, independente de estarmos conscientes ou não, de querermos ou não, de concordarmos ou não ), você já parou para elaborar o que vem acontecendo com você? Quais sentimentos estão  mais presentes no seu dia-a-dia? Que tipo de pensamentos tem ocupado sua mente? Como estão as suas atitudes?

O que, realmente importa, para os próximos capítulos da nossa vida, não é o que essa situação está causando na gente, e sim o que faremos com o que essa situação está causando na gente!

A importância da Inteligência Emocional

Antes de qualquer coisa, é preciso estar atento a alguns pontos importantes:

  1. Tudo que está acontecendo conosco é perfeitamente compreensível e aceitável;
  2. Sentir medo, ficar ansioso, um pouco triste, se desentender com alguém mais próximo, se sentir desmotivado, irritado ou experimentar outros sentimentos “desagradáveis“, faz parte deste contexto em que estamos inseridos;
  3. Se alguém não se perceber passando por nenhuma dessas situações, nem vivenciar nenhum desses sentimentos durante toda essa jornada, seria um indício de fuga ou desconexão da realidade ( e eu fiz questão de escrever “não se PERCEBER”, pois, com certeza ela terá passado, a questão é se dar conta disso ).

Diante desse mapeamento da realidade apresentado, fica a pergunta:

E o que podemos fazer para lidar melhor com isso tudo?

É aí que entra a importância da inteligência emocional nas nossas vidas.

PERCEBER E CONHECER AS NOSSAS PRÓPRIAS EMOÇÕES é o primeiro passo para desenvolver a nossa inteligência emocional e isso precede e prescinde da consciência de si.

Uma vez, mapeadas as nossas emoções, podemos empregar essas “informações emocionais” para facilitar o nosso raciocínio sobre como estamos sentindo, pensando e agindo.

Venho me percebendo triste ao acordar? Com mais fome? Com menos disposição?

Praticando essa percepção, essa auto-observação aumentaremos o nosso entendimento das nossas próprias emoções e passaremos a desenvolver a habilidade de captar “camadas emocionais” ainda mais sutis e a compreender as nossas emoções de forma ainda mais profunda.

Que tipo de tristeza eu sinto ao acordar? Qual a intensidade? E a duração dela? O que pode estar causando? O que alivia ou melhora esse estado?

Por fim, com o tempo, vamos ficando cada dia mais apto a GERENCIAR AS NOSSAS EMOÇÕES e a lidar com os próprios sentimentos.

E esses dois aspectos, que necessitam bastante atenção e prática ( com boas doses de bondade e compassividade consigo, durante o processo ), apesar de fundamentais para o desenvolvimento da nossa inteligência emocional, são “apenas” dois dos cinco pilares, de acordo com Daniel Goleman!!

Além de autoconsciência ( percepção e conhecimento, o primeiro pilar ) e autorregulação ( ou gerenciamento, o segundo pilar ) as próprias emoções, podemos nos aprofundar ainda mais no processo para conseguir CONTROLAR NOSSAS EMOÇÕES PARA CONSEGUIR SE MOTIVAR, ou seja, a automotivação, o terceiro pilar da inteligência emocional, diz respeito à nossa capacidade de se motivar e de se manter motivado, o que nos tornará mais empoderados, produtivos.

Essa tristeza que estou sentindo nesse momento em que acordei, não é novidade pra mim, logo, posso tomar medidas para diminuir ela, como fazer uma atividade física, brincar com meu cachorro, olhar no espelho e melhorar minha postura, dar um sorriso.

Também posso agir de modo preventivo, dormindo melhor, fazendo mentalizações positivas.

O quarto pilar nos mostra que a nossa inteligência emocional não estará plenamente desenvolvida sem a nossa capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros, ou seja, é preciso trabalhar a nossa EMPATIA!

Aprender a se colocar no lugar do outro, de reconhecer as emoções dos outros e entender seus comportamentos, nos torna mais sensíveis e abertos, o que nos torna mais humanos!

Por fim, com toda essa base, estaremos aptos e preparados para o quinto e último pilar da inteligência emocional: SABER SE RELACIONAR INTERPESSOALMENTE.

Afinal, de que adianta toda essa inteligência emocional, se não a utilizarmos para ajudar as nossas relações?

O desenvolvimento de habilidades sociais, nos ajudará na criação de um ambiente positivo e saudável, melhorando não só nossa qualidade de vida, mas, também de todos aqueles ao nosso redor.

Os benefícios da Inteligência Emocional

Uma pessoa que vai se tornando mais emocionalmente inteligente, vai se tornando mais generosa, pensam mais no “bem social” quando estão diante de problemas, tem uma maior sensação de bem-estar, lidam melhor com situações adversas, aumentam a sua capacidade de ter perspectivas positivas e conseguem obter mais êxito na vida social, mesmo em tempos de isolamento social.

 

E então, vamos começar a praticar agora?

 

 

Pedro Cordier é professor de MBA, Pós Graduado em Coaching, Pós Graduado em Jornalismo, Pós Graduando em Psicologia Positiva, PNL Master Coach, The Inner Game Coach, Hipnólogo Clínico, Master Practitioner em TLT®, Professor e Instrutor de Mindfulness Funcional, PSICOTERAPEUTA filiado ao @CONBRAPSI e Palestrante TEDx.

Quer conhecer mais sobre o trabalho do Prof. PEDRO CORDIER? Siga ele no Instagram.

Assista ao TEDx O Poder da Escutatória:

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